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Bioimpedância ou Dobras: Qual é o Melhor?

Foto do escritor: Dr. Eduardo FidelisDr. Eduardo Fidelis

Escolher entre bioimpedância e dobras para medir a composição corporal é um desafio. Conheça as vantagens e desvantagens e saiba qual é o melhor para o seu caso.


"O que não pode ser medido, não pode ser melhorado." Essa frase, atribuída a William Thomson, resume bem a necessidade de mensurar a composição corporal para acompanhar os avanços em um processo de emagrecimento ou ganho de massa muscular. No contexto da saúde e performance, a simples aferição do peso corporal não é suficiente; é essencial entender a proporção entre massa gorda e massa magra.

Para isso, dois métodos se destacam: a plicometria e a bioimpedância. Ambos são amplamente utilizados, mas apresentam diferenças que podem impactar sua escolha.


 

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Plicometria: Precisão ou Erro Humano?

A plicometria, também conhecida como o método das dobras cutâneas, é um exame no qual um avaliador utiliza um plicômetro para medir a espessura da gordura subcutânea em regiões específicas do corpo. Os dados são inseridos em equações predefinidas para estimar o percentual de gordura corporal.


Vantagens da Plicometria

  • Quando realizada por um profissional experiente, pode apresentar boa precisão, especialmente em indivíduos com baixos percentuais de gordura.

  • Não sofre influência de variações de hidratação ou retenção de líquidos.

  • Equipamento acessível e portátil, permitindo medições frequentes e sem altos custos.


Limitações da Plicometria

  • Requer um avaliador experiente para minimizar erros.

  • Difícil de ser aplicada em pessoas com grande quantidade de gordura corporal.

  • Pequenos erros na marcação dos pontos podem comprometer significativamente o resultado.


O sucesso da plicometria está diretamente ligado à experiência do profissional e ao protocolo utilizado. Além disso, é importante considerar que existem diversas equações para cálculo, e a escolha correta pode fazer diferença nos resultados obtidos.


Bioimpedância: Tecnologia aliada ou ilusória?

A bioimpedância (BIA) utiliza uma corrente elétrica de baixa intensidade que percorre o corpo para estimar a quantidade de gordura, músculo e água corporal. Existem equipamentos que vão desde balanças domésticas até aparelhos de alta precisão, utilizados em clínicas e laboratórios especializados.


Vantagens da Bioimpedância

  • Rápida e fácil de ser realizada.

  • Analisa diversos parâmetros, como massa magra, gordura visceral e hidratação corporal.

  • Ótima para acompanhamento a longo prazo, desde que o protocolo seja padronizado.


Limitações da Bioimpedância

  • Sensível a fatores externos, como hidratação, ingestão alimentar e atividade física recente.

  • Equipamentos de baixa qualidade podem apresentar grandes variações nos resultados.

  • Menos precisa em indivíduos muito musculosos ou muito altos.


Para obter um resultado consistente com a bioimpedância, é fundamental seguir protocolos padronizados, como estar em jejum, evitar exercícios nas horas anteriores e manter a hidratação equilibrada.


Qual Escolher?

A escolha entre bioimpedância e plicometria não deve ser feita de maneira simplista. Cada método possui suas vantagens e limitações, sendo adequado para diferentes cenários. Se há acesso a um profissional experiente e o percentual de gordura é adequado para medição, a plicometria pode ser uma boa opção. Por outro lado, se for utilizada bioimpedância de alta precisão e sob condições controladas, o método também se mostra confiável.


De maneira interessante, ambos os métodos podem ser complementares. Profissionais frequentemente utilizam as duas técnicas em conjunto para obter uma visão mais ampla da composição corporal do paciente. Ademais, na prática clínica, métodos como avaliação fotográfica e a própria experiência do profissional podem oferecer uma perspectiva mais completa e confiável.


Conclusão: A Medida Certa para Cada Caso

Nenhum método é infalível. A avaliação da composição corporal deve ser encarada como uma ferramenta de acompanhamento e não como um fator determinístico. A bioimpedância e a plicometria têm seus espaços e podem ser usados estrategicamente conforme as condições e objetivos do paciente. Mais do que os números, importa a consistência da evolução e a busca pela saúde e bem-estar.


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